quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mensagem de Rishkamel, Ser que na última encarnação terrena foi Madre Teresa de Calcutá

caridade nasce de um coração simples e livre de competitividade. Enquanto a semente da competição e do poder estiver turvando vossos corações, a caridade é como uma frágil fragrância em meio a um furioso vendaval: dissipa-se com facilidade mesmo que exista.

Todos os dons internos estão latentes nas almas, mas quantas são as que se dedicam a separar o puro do impuro, o planetário do cósmico, o efêmero do eterno? Sem caridade vossas palavras se tornam lâminas cortantes que rasgam o coração daqueles irmãos que se aproximam de vós. A caridade é como uma energia que contorna o interno do ser, preenche-o de paz, abençoa seu estado imaculado e essencial, restabelece seu equilíbrio perdido, reanima a alma, reaviva valores, exime-o de culpas e lhe abre novas portas. Já refletistes a respeito do efeito imediato de vossas palavras e pensamentos sobre o interno de vossos irmãos? Digo-vos que o primeiro impacto vai direto ao coração de vossos irmãos e, se a caridade não estiver presente, vossas palavras confundem a linguagem do coração que reconhece de imediato que está faltando algo: a caridade.

Mistério da unidade, a caridade não pode ser ensinada, mas praticada e vivida sempre que há liberdade espiritual entre os seres que reconhecem apenas uma única meta evolutiva e buscam nos outros apenas o seu melhor, deixando o impuro e inadequado queimar na chama interna do serviço. Servidores são reconvocados nesses tempos de tribulação para restabelecer pautas evolutivas, complementar esforços e abrigar a nova semente.

Quando um irmão é tocado em seu coração pela chama da caridade, sua própria chama arde espontaneamente sem esforço.

Todos os dons estão nesse local sagrado: o coração. Porque vos digo isso? Tempos atrás, as forças involutivas, ignorantes da Lei, semearam em muitas mentes a competitividade e a busca de poder. Isso trouxe repercussões na evolução da humanidade cujos frutos aí estão: guerras, disputas, falta de comunicação, intolerância. O plano dessas forças escuras era turvar a mente dos homens por meio da ambição, gerando a competitividade e a desigualdade. A ideia era fazer descender ao coração dos humanos, através do sentido mental de separação, aquilo que podeis conhecer como discórdia, que significa ruptura da ligação do coração: dis (ruptura) e córdia (coração).

Assim, a humanidade usou sem querer toda a força de seu coração para confirmar a separabilidade. O descenso dessa energia para o coração abriu uma enorme ferida na integridade do corpo da humanidade. Tal ferida agora está sendo amorosamente tratada, mesmo que a maioria ainda cultive sem saber as armas da ambição que se tornarão golpes contra si mesma.

Como podeis constatar na vida humana de hoje, essa enfermidade cardíaca, a discórdia, gera todas as outras e impede que aquele calor inerente às essências as una no altar interno que aponta para a única meta comum a todos. Há que se reconstituir esse fogo entre os corações e a caridade é um dos fluidos que estão sendo reativados em todas as almas servidoras.

Esse mesmo fogo queimará aqueles resíduos de desunião absorvidos ao longo da trajetória evolutiva neste planeta. Vossas mentes estão impregnadas desse material bélico que é a competitividade e que vossa civilização estimula sem saber o tamanho da dor que semeia com isso.

Irmãos, o divino é onipresente, onisciente e onipotente. Apenas uma mente doente se sentirá melhor do que outra ou mais avançada ou detentora da verdade. A origem de toda essa falta de paz será cada vez mais desmascarada pela presença de elevadas consciências que dos planos internos trazem a cura àqueles que aspiram se livrar do germe escuro que é a busca de poder.

No Monastério Raima desenvolvemos energias de paz desconhecidas pela humanidade, mas profundamente familiares aos corações despertos. Essas energias são a Paz em si, desvinculada de situações e circunstâncias. A Paz é um estado interno inerente aos mundos confederados – um aroma natural nos mundos internos das civilizações adiantadas que vos visitam, que coabitam vosso planeta e que vos convocam a essa cura pela Paz.

Rendei-vos à energia da paz em vós mesmos e criareis as condições para que Nossos Corações se unam com os vossos, aquecendo-os com vislumbres da vida superior que vos aguarda desde sempre. Agora que decidistes caminhar, atentai para esse furioso e ignorante fogo inferior que é a ambição e a competitividade.

Cuidai para que ele não suba os degraus da vida espiritual. Ele é a causa de muitas enfermidades que assistis em vossa civilização e é a origem da dissolução cruel de muitas obras evolutivas de outros tempos. Refleti sobre Minhas palavras, pois estão preenchidas desse fluido: a Paz. Seja qual for a situação de vossos irmãos, abri-vos para que sejam curados pela Paz, pois assim a cicatrização dessas feridas é certa e a caridade é o tecido regenerado que aparece em seguida.

Os seres encarnados de hoje estão sob a pressão de seus registros cósmicos somados a seus registros planetários. Isso causa uma sobrecarga no coração que só poderá ser suportada pelas energias inatas do coração espiritual: Caridade, Unidade, Paz e Compaixão.

Sem Paz, um ser, mesmo que desperto, segue experimentando essa pressão de seu processo de forma desequilibrada. Isso porque o furioso vento da ambição sopra, sobre suas aspirações, aromas indesejáveis para a evolução superior, que vos pede apenas entrega, permissão, fé e algo a que as forças obscuras resistem: rendição do ego humano à vida da alma.

Viveis um tempo de liberação pela Paz. Não permitais que vossos melhores anseios sejam maculados pelas forças caóticas. Invocai Meu Nome, pois Ele é um concentrado de Paz e Caridade.

No silêncio de vossas orações, contatareis essa simplicidade que vos devolve o que sempre vos pertenceu. Essências que apenas exalam os aromas que, como filhas do mesmo Criador, receberam no Princípio para compartilhar ao longo de sua evolução cósmica.

Avante amantes da Paz e da Caridade. Meu Raio vos espera.
Rishkamel

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